segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O mundo está ao contrario e ninguém reparou???


Valores extinguidos da vida moderna me fazem falta... sou eu que estou fora do mundo? Ou o mundo que não me pertence?
Eu que me incomodo demais? Ou todos perderam o medo e estão se esquartejando em praça pública?
Meu sobrenome é careta, sou crucificada por não ser da turma, por não querer ir além, por não conhecer a loucura proposta por eles.
Eles que desconhecem a minha loucura, o riso verdadeiro, o arrepio de frio, todos os cinco sentidos perfeitamente sincronizados e com a possibilidade de ser mais feliz, pois não pago, não acaba e posso querer sempre!
Quero a estrada de volta para minha inocência e quero de volta minha paz, meu olhar sem Críticas, as pessoas que eram certas, com aparência de certas, as pessoas erradas, com estilos errados, podia apontar os que eram para ter medo, hoje convivo com eles sem saber.
Quero de volta a falta de informação, quero de volta o não ver das coisas! Tá tudo perdido, hoje os errados são os que certos estão, os certos são os que errados sempre estarão, quero a prática do dinheiro difícil, do trabalho honesto, das mãos calejadas, da noite fresca, olhar a lua, sentir o vento, simplesmente pelo sentir, pelo olhar, pelo viver.
Quero de volta o medo da morte, um amor seguro, a pausa, o respeito, quero de volta os pais ensinando o que fazer, quero escutar o não, quero ouvir a ordem, quero voltar o tempo em que aventura era matar aula escondido do pai, e da diretora, em que roubar era crime, e que furto era a mesma coisa, e tudo isso dava cadeia, queria poder saber quem são os drogados, que viviam loucos alucinados pelas ruas, e não faziam mal a ninguém, mas sabíamos quem eram.
Hoje não existe medo, os vizinhos são traficantes, sua prima mais nova vende sexo para comprar maquiagem, seu tio mais engravatado e certo, virou traficante, para sustentar a família, sem saber que a qualquer momento podem pegar seus filhos, perdeu-se o medo de perder a vida, de perder a quem amamos, a ganância vai além dos retratos de procura-se, somos estelionatário de nós mesmos.

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